Coimbra Destinos Dicas Europa Guarda Leiria Lisboa Portugal Roteiros Viseu

Descobrir os Itinerários Napoleónicos no Centro de Portugal

Itinerários Napoleónicos no Centro de Portugal

Os Itinerários Napoleónicos no Centro de Portugal são roteiros turísticos que pretendem mostrar os percursos feitos pelas tropas durante a Terceira Invasão Francesa, que teve lugar entre Julho de 1810 e Abril de 1811. Esta última invasão iniciou-se em Almeida e terminou nas Linhas de Torres Vedras, onde as tropas francesas saíram derrotadas, terminando assim a Guerra Peninsular. Ao longo dos itinerários é possível ficar a saber um pouco mais sobre diversos momentos, nomeadamente saques e confrontos entre as tropas francesas com as tropas portuguesas e inglesas.

Invasões Francesas

No início do século XIX, os exércitos napoleónicos começam a invadir a Europa, com o objetivo de dominar a grande potência da época, a Inglaterra. Uma das medidas tomadas por Napoleão foi decretar o Bloqueio Continental, a partir do qual todos os portos europeus estariam encerrados aos navios ingleses. Por essa altura, a França já dominava toda a Europa, com exepção da Península Ibérica e apesar de Portugal querer manter uma postura de neutralidade a verdade é que começou a receber ameaças de ambas as partes. Portugal acaba por ceder e apoia os Ingleses, enquanto que a Espanha fica do lado dos franceses.

Terceira Invasão Francesa

Com a tomada de posição, Portugal acabou por sofrer três Invasões Francesas, com a terceira a ter especial destaque na região de Coimbra. A Primeira Invasão Francesa ocorre entre 1807 e 1808, sob o comando do General Junot. Segue-se a Segunda Invasão Francesa ocorre em 1808, sob o comando do Marechal francês Soult.

Como as duas primeiras invasões não tiveram o efeito desejado para as tropas francesas, assim em 1810, sob o comando do Marechal André Masséna, Portugal é novamente invadido. As tropas francesas entraram em Portugal pela região nordeste, conquistando Almeida e seguiram rumo a Lisboa. Foram intercetados e derrotados pelas tropas aliadas, na Batalha do Buçaco. Quando as tropas francesas chegaram à Linha de Torres Vedras, perceberam que esta era intransponível fazendo com que Massena, junto com o seu exército se retira-se novamente para Espanha. Durante a retirada ocorreram ainda diversos conflitos importantes, nomeadamente a Batalha de Casal Novo e o combate de Foz de Arouce.

Itinerários Napoleónicos no Centro de Portugal

Os itinerários Napoleónicos centram-se nas localidades da região centro de Portugal, uma vez que foi nesta região que ocorreram grande parte das batalhas durante as invasões francesas. Dessa época ficam para contar a história inúmeros castelos e fortalezas assim como campos de batalha. Além disso, criaram-se diversos Centros de Interpretação que pretendem dar a conhecer as estratégias militares defensivas que ambos os lados utilizaram.

1º Itinerário Napoleónico: Espanha, Almeida e Pinhel

Almeida

Almeida está integrada na rede de Aldeias Históricas de Portugal, estando localizada na região raiana da Guarda. Esta é conhecida pela sua praça-forte em formato de estrela assimétrica, de 12 pontas, seis revelins e seis baluartes. Esta fortaleza terá sido construída após a Guerra da Restauração e foi tomada pelas tropas napoleónicas a 26 de Agosto de 1810, após uma explosão no paiol de pólvora, que provocou a destruição de parte da fortificação. Após o sucesso da ofensiva militar, estes seguiram para leste.

Itinerários Napoleónicos no Centro de Portugal
Almeida (Fonte: Visit Portugal)

O que ver em Almeida

  • Praça Forte de Almeida – atualmente a mesma conserva as suas duas entradas principais e abriga várias importantes coleções assim como um centro de interpretação.
  • Ruínas do Castelo – castelo erguido por Dom Dinis, no século XIII. Durante a invasão francesa foi utilizado como deposito de munições e pólvora.
  • Museu Histórico-Militar de Almeida – localizado nas casamatas do baluarte de São João de Deus. Possui 20 salas subterrâneas, onde a população se refugiava aquando dos bombardeios.
  • Quartel das Esquadras – quartel do século XVIII, mandado construir pelo Conde de Lippe para servir de quartel de infantaria.
  • Centro de Estudos de arquitetura Militar de Almeida – o CEAMA, localizado no Revelim de San Antonio possui duas funções, uma educativa e cultural e outra destinada à investigação.
  • Casa de Lord Wellington – pequena casa, localizada nas proximidades de almeida que serviu de sede a Wellington.
  • Picadeiro D’El Rey – composto por um conjunto de edifícios que compunham a fortaleza Comboio de Artilharia, a oficina de reparação de maquinaria de guerra assim como as diferentes forjarias. Atualmente funciona como picadeiro.
  • Ponte sobre o Rio Côa – sofreu graves danos no início da Terceira Invasão Francesa, tendo sido reconstruída em 1825
  • Memorial de Combate do Coa – este memorial, inaugurado em 2010, assinala a Batalha do Rio Côa.

2º Itinerário Napoleónico: Pinhel a Bussaco

Pinhel

No início do século XIX, Pinhel assim como o seu castelo foram invadidos e ocupados pelas tropas napoleónicas, sob o comando do General Loison.

O que ver em Pinhel

  • Castelo de Pinhel – construído a mando de Dom Sancho I, possui uma forma oval, estando rodeado por uma muralha que delimita a colina assim como o centro histórico.
  • Pelourinho de Pinhel – construído no século XVI é um dos mais importantes símbolos da cidade de Pinhel.
  • Casa Grande – construída no século XVIII, a casa nobre é uma casa barroca, outrora propriedade da família Anta e Meneses. Foi ocupada, em 1810, aquando das invasões napoleónicas pelas tropas francesas.

Celorico da Beira

Celorico da Beira foi palco de guerra nas diferentes invasões francesa. Na terceira invasão francesa, Celorico foi passando alternadamente pelas mãos de Massena e Wellington. Enquanto Wellington “construiu” hospitais de sangue, localizados em igrejas, Massena utilizou esses locais como paiol da pólvora e refúgio aos soldados. Em muitas ocasiões, após saírem dos locais faziam-nos explodir.

O que ver em Celorico da Beira

  • Castelo de Celorico da Beira – construído na época romana, serviu, durante a Guerra Peninsular como local de alojamento, quartel, cisterna e aqueduto. Foi quartel das tropas luso-britânicas.
  • Igreja de Santa Maria – durante a Guerra Peninsular serviu como hospital de campanha do Duque de Wellington.

Trancoso

Trancoso foi invadida, a 16 de Setembro de 1811, pelos soldados franceses do General Ney. A vila estava vazia mas estes aproveitaram para saqueá-la e destruir casas, igrejas, capelas, conventos e tudo que aparecia pela frente.

O que ver em Trancoso

  • Castelo de Trancoso – remonta à época da Reconquista cristã e durante as Invasões Napoleónicas serviu como quartel de diferentes contingentes dos exércitos.
  • Capela de Santa Bárbara – localizada no interior do recinto do castelo, quando já em ruínas foi adaptada a paiol de pólvora.
Trancoso
Trancoso (Fonte: Visit Portugal)

Fornos de Algodres

A localidade de Fornos de Algodres foi invadida em Julho de 1810, sendo totalmente saqueada pelas tropas francesas. Durante a invasão, que durou dois dias, além dos tesouros roubados, os franceses deixaram um rasto de destruição com mortes e violações à mistura.

O que ver em Fornos de Algodres

  • Pelourinho de Algodres – coluna octogonal encimada por capitel octogonal sobre o qual se encontra uma espécie de gaiola assente em pequenas colunas.
  • Igreja da Misericórdia – construída no século XVIII, esta bonita igreja sofreu um enorme saque com toda a prata e vários objetos do tesouro do templo roubados. Além disso, foram causados vários danos matérias, como a profanação da porta do tabernáculo.

Mangualde

Mangualde ficou na rota da passagem das tropas de Napoleão, em 1810. Tal como em outras localidades, o exército francês deixava um rasto de destruição, que englobava destruição das culturas, morte de animais, devastação de edifícios públicos, casas, obras de arte assim como documentos e materiais agrícolas.

O que ver em Mangualde

  • Igreja da Misericórdia – este belo edifício do século XVIII possui no seu interior magníficos retábulos barrocos e ainda uma varanda original sobre a fachada.
  • Igreja de São Julião – igreja do século XIII que apresenta vários vestígios românicos.

Tondela

Tondela foi uma das localidades por onde as tropas passaram aquando da sua retirada por altura da 3ª Invasão Francesa.

O que ver em Tondela

  • Igreja de Santa Eufémia – bonita igreja barroca, construída no século XVIII, que possui um magnífico portal arquitravado com um frontão encimado por um óculo quadrilobado.

Santa Comba Dão

Santa Comba Dão foi uma das regiões que maior impacto sofreu com a Terceira Invasão Francesa, com duas aldeias a serem praticamente destruídas.

3º Itinerário Napoleónico: Bussaco a Coimbra

Mortágua

Mortágua foi o palco da definição de estratégias para aquela que viria a ser uma das mais importantes batalhas registadas durante a Terceira Invasão Francesa. Nessa altura, as estradas do concelho foram invadidas pelas tropas luso-britânicas assim como pelas tropas francesas enquanto se preparavam para esta importante batalha. Uma data importante é a de 21 de Setembro de 1810, altura que o General Crawford e o General Pack, mandam destruir a ponte que liga Santa Comba Dão a Mortágua, de forma a travar o avanço das tropas francesas.

O que ver em Mórtágua

  • Aldeias do Carvalhal e Aveleira – duas aldeias saqueadas pelas tropas francesas. Na primeira as tropas apenas pouparam uma casa, onde se diz que aproveitaram os lençóis para fazer tochas durante anoite. Já na Aveleira pouparam a capela, pois o padroeiro da mesma, Santo Amaro, era um santo francês.
  • Falgaroso da Serra – localidade conhecida pelo facto da sua população ter conseguido enganar as tropas francesas, pois esconderam a comida em valas e poços e lavraram a terra de forma aos francesas pensarem que estariam à espera de nova colheita.
  • Centro de Interpretação “Mortágua na Batalha do Bussaco – espaço de divulgação, estudo e conhecimento sobre o acontecimento militar que marcou a região aquando da Terceira Invasão Francesa.
  • Moinho de Sula – serviu de posto de comando ao General Robert Crawford, comandante das tropas anglo-lusas que defendiam o flanco norte da Serra do Buçaco. A localização estratégica do moinho permitiu ao general ver alguns dos movimentos dos inimigos na famosa Batalha do Bussaco.
  • Lampantana – acredita-se que este famoso prato gastronómico confeccionado com carne de ovelha e vinho surgiu após a população da região ter envenenado os poços de água. Assim quando se tornou necessário cozinhar começaram a utilizar o vinho para o fazer.

Penacova

Penacova foi palco do primeiro ataque das forças francesas para chegar ao topo da montanha. Mas a verdade é que as tropas aliadas conseguiram derrotar 22 batalhões franceses.

O que ver Penacova

  • Posto de Comando de Wellington – local onde Arthur Wellesley comandou as tropas anglo-lusas. Esta é uma rocha histórica, onde é possível encontrar evidências da presença do Marechal. Este é o único local onde existe um registo escrito da presença dele.
  • Aldeia de Santo António do Cântaro – esta aldeia foi palco de um acampamento do Segundo Corpo de tropas francesas.
Estrada Nacional 2 - Penacova
Livraria do Mondego

Mealhada e Luso

O que ver na Mealhada e Luso

  • Museu Histórico e Militar do Bussaco – Inaugurado em 1910, por Dom Manuel II possui um acervo que engloba diversas peças de armamento, equipamentos de índole militar, fardamentos, entre outros. Todas as peças estão relacionadas com a Guerra Peninsular e a Batalha do Bussaco.
  • Campo Militar da Batalha do Bussaco e Monumento Comemorativo – antigo campo de batalha entre as tropas aliadas e as tropas francesas, onde foi erguido um monumento comemorativo da vitória na Batalha do Bussaco.
  • Mata do Bussaco – criada no século XVII, quando os monges da Ordem dos Carmelitas Descalços ali se estabeleceram, trazendo consigo inúmeras plantas exóticas que plantaram no local.
  • Convento de Santa Cruz do Bussaco – fundado em 1628 possui uma placa da Batalha do Bussaco, onde se celebra o facto de Werllington ter pernoitado no Convento após a Batalha de 27 de Setembro de 1810.
  • Hotel Palácio do Bussaco – construído entre 1888 e 1907 é um magnífico palácio neo-manuelino, característico do estilo arquitetónico que caracterizou o apogeu dos Descobrimentos.
Descobrir a Mata Nacional do Bussaco
Mata Nacional do Bussaco

Coimbra

Foi em Coimbra que o Batalhão Académico, constituído na sua maioria por estudantes, consegue atrasar Junot, em 1807, tempo suficiente para que as tropas britânicas, sob o comando de Wellesley se conseguissem organizar.

O que ver em Coimbra

  • Universidade de Coimbra – fundada em 1290 pelo Rei Dom Dinis foi transferida para Coimbra em 1537 por Dom João III. Em 2013 é declarada Património Mundial pela UNESCO.
  • Mosteiro de Santa Clara a Velha – fundado em 1283 por Dona Mor Dias, para receber as clarissas.
  • Mosteiro de Santa Clara a Nova – construído em 1696, recebeu o túmulo da Rainha Santa Isabel.
  • Sé Velha – bonita Catedral construída no século II, durante o reinado de Dom Afonso Henriques.
  • Sé Nova – Construída no século XVI, começou por ser o Colégio de Jesus e quando se deu a expulsão dos jesuítas de Portugal, Marquês de Pombal transferiu para aqui a Sé Episcopal.
  • Museu Nacional Machado de Castro – inaugurado em 1913 possui no seu acervo uma bonita coleção de pinturas, dos séculos XV a XX, provenientes de vários mosteiros da região.
  • Mosteiro de Santa Cruz – fundado no reinado de Dom Afonso Henriques por religiosos agostinianos, uma das comunidades monásticas mais importantes da primeira dinastia.
  • Igreja de São Tiago – um dos expoentes do românico em Coimbra, tendo sido erguida para glorificar o Apóstolo São Tiago e agradecer a ajuda na guerra contra os árabes.
curiosidade sobre Coimbra - Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra

4º Itinerário Napoleónico: Coimbra a Arruda dos Vinhos

Leiria

Leiria foi palco de passagem de algumas tropas aliadas, sob o comando do Marechal Freire, quando este decide rumar a Santarém, durante a Primeira Invasão Francesa.

O que ver em Leiria

  • Castelo de Leiria – residência oficial do Rei Dom Dinis e da sua esposa Rainha Santa Isabel, este sofreu graves danos com as invasões francesas.
  • Igreja de São Pedro – erguida no final do século XII em estilo românico.

Torres Vedras

O que ver em Torres Vedras

  • Centro de Interpretação das Linhas de Torres Vedras – pretende mostrar o papel central das Linhas de Torres Vedras na guerra Peninsular e ao mesmo tempo homenagear a população portuguesa.
  • Forte de São Vicente – construído em 1809, considerada uma das mais importantes obras militares do sistema defensivo português.
  • Fortaleza da Archeira – forte militar, construído em 1809, que pertencia à primeira linha de defesa.
  • Reduto da Feiteira – construído após a retirada das tropas francesas da frente das Linhas de Torres Vedras e fazia parte do dispositivo de defesa no alto da Serra da Archeira.

Sobral do Monte Agraço

O que ver em Sobral do Monte Agraço

  • Centro de Interpretação das Linhas de Torres – espaço museológico que pretende salvaguardar, estudar e promover o património das fortificações enquanto sistema de defesa militar que ditou a retirada do exército francês de Portugal, logo após a Terceira Invasão Francesa.
  • Forte do Alqueidão – localizado no coração da primeira linha defensiva, tinha como objectivo guardar uma das principais estradas de acesso à capital, sendo o ponto mais alto da primeira linha.
  • Forte do Machado – localizado na primeira linha defensiva de Lisboa e tinha como objetivo opor-se a eventuais ataques inimigos, com vista à ocupação do Forte de Alqueidão.
  • Forte do Simplício – também ele localizado na primeira linha defensiva de Lisboa, tinha como objetivo cobrir o inimigo cruzando as suas peças de artilharia.
  • Forte Novo – localizado também na primeira linha de defesa de Lisboa, foi a última obra militar a ser construída após a retirada das tropas napoleónicas.
  • Quinta Casal Cochim – esta quinta serviu de quartel-general a William Beresford, comando do exército português, durante as operações militares nas Linhas de Torres Vedras.
  • Quinta dos Freixos – também esta quinta serviu de quartel-general, desta vez a Welligton, comandante das tropas aliadas, durante as operações militares nas Linhas de Torres Vedras.

Arruda dos Vinhos

O que ver em Arruda dos Vinhos

  • Centro de Interpretação das Linhas de Torres – aqui pode-se conhecer um pouco mais sobre o património da província associado às Linhas de Torres Vedras.
  • Forte do Cego – destinado a abrigar contingentes de defesa militar
  • Forte da Carvalha – localizado no ponto mais alto do concelho, protegia o Vale de Arruda, permitindo o fogo cruzado sobre o inimigo em caso de tentativa de invasão por parte do inimigo.

5º Itinerário Napoleónico: Torres Vedras a Sabugal

Tomar

Visitar Tomar: o que ver e fazer na cidade dos Templários

O que ver em Tomar

  • Castelo de Tomar – fundado em 1160 nas colinas do Rio Nabão.
  • Convento de Cristo – ocupado em 1811 pelas tropas francesas, que o deixaram extremamente destruído.
  • Igreja de Santa Maria – igreja gótica, construída no século XII para servir de panteão aos Cavaleiros Templários.
Convento de Cristo
Convento de Cristo

Pombal

Pombal foi vitima de vários saques e incêndios durante a Guerra Peninsular. As tropas napoleónicas, sob o comando do General André Masséna, após a derrota das Linhas de Torres Vedras, destruiram completamente a cidade.

O que ver em Pombal

  • Castelo de Pombal – castelo templário que desempenhou um papel fundamental na defesa da região por altura da proclamação da independência de Portugal.
  • Redinha e Ponte Romana da Redinha – ponte de origem romana, formada por três arcos, sendo o do meio mais alto.

Condeixa-a-Nova

Condeixa-a-Nova sofreu as consequências da Guerra Peninsular, pois após a derrota das tropas napoleónicas nas Linhas de Torres Vedras estas ao passarem pela zona destruíram tudo o que lhes foi possível.

O que ver em Condeixa-a-Nova

  • Igreja de Santa Cristina – construída no século XVI pelo Rei Dom Manuel I, foi saqueada e incendiada durante as invasões francesas,
  • Palácio dos Sás – construído no século XVII foi um dos maiores palácios do país e que ficou totalmente destruído aquando das invasões francesas.
  • Palácio dos Figueiredos – incendiado pelas tropas napoleónicas e deixado em ruínas foi totalmente recuperado, sendo considerado um dos mais belos palácios de Portugal.

Lousã

A Lousã foi palco de algumas das batalhas aquando da retirada das tropas francesas, sob o comando de Masséna.

Lousã
Lousã (Foto: Turismo do Centro)

O que ver em Lousã

  • Miradouro do Casal Novo – este miradouro tinha uma posição estratégica, que permitia aos ocupantes do terreno ter uma boa proteção contra o fogo.
  • Foz de Arouce – palco da famosa Batalha de Foz de Arouce, a 15 de Março de 1811, aquando da retirada do Marechal Masséna, durante a Terceira Invasão Francesa.
  • Memorial da Guerra Peninsular – obelisco comemorativo da famosa Batalha de Foz de Arouce, homenageando todos os que participaram na terceira Invasão Francesa.
  • Casa dos Condes de Foz de Arouce – solar em estilo rococó, construído durante a segunda metade do século XVIII.
  • Ponte de Mucela – após a fracassada tentativa de invadir Portugal, as tropas francesas tentam deixar o país mas neste local voltam a enfrentar o exército luso-britânico.

Guarda

A guarda foi local de passagem das tropas francesas, quando estas se dirigiam a Lisboa durante a Primeira Invasão Francesa, sendo famosos os massacres que ali ocorreram. Mais tarde, voltou a ser local de passagem, durante a Terceira Invasão Francesa, quando estes marchavam para Viseu.

Sabugal

O sabugal, dada a sua localização estratégica, foi um local privilegiado para a passagem das tropas. A sua configuração geomorfológica formava uma barreira que impedia que qualquer exército tentasse avançar para Portugal. Contudo, as tropas francesas passaram por aqui tanto na entrada como quando abandonaram o país, deixando atrás de si um rasto de destruição.

O que ver no Sabugal

  • Castelo de Sabugal – construído entre os séculos XII e XIII para consolidar a fronteira com os reinos do outro lado da margem. Foi um dos edifícios protagonistas por altura da Guerra Peninsular, tendo servido de quartel às tropas aliadas.
Castelo do Sabugal
Castelo do Sabugal

De forma bem sucinta decidimos apresentar-vos alguns dos locais onde ainda hoje é possível encontrar diversos vestígios históricos destes eventos tão importantes na história de Portugal. Assim, parta à aventura e faça o percurso que os soldados franceses fizeram à mais de 200 anos, visite os locais das principais batalhas, conheça algumas das mais interessantes lendas, disfrute da natureza, enquanto se delicia com algumas das especialidades gastronómicas mais deliciosas do país.

Outros artigos referentes a Turismo Militar

Afiliados

Vai viajar? Já reservou o seu hotel? Este blog tem parceria com o Booking. Cada vez reserva o seu hotel através do nosso blog, está a ajudar-nos, já que o nosso trabalho é voluntário.

Ainda não adquiriu a passagem aérea? Viaje com a TAP e adquira voos a preços maravilhosos. E assim ajude o blog a manter-se.

Precisa de carros? Não deixe de reservar o seu carro com a DiscorverCars e obtenha os melhores preços.

Quer escolher os melhores passeios para a sua viagem? Reserve então com a Tiqets e usufrua dos melhores passeios.

Similar Posts

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.