Aqui está o próximo artigo da minha série sobre a viagem a Roma, Florença e Pisa. Desta vez é o roteiro referente ao terceiro dia, onde nos dedicámos a visitar Roma Antiga.
Conteúdo do artigo
Coliseu
Este é o símbolo maior da cidade e ainda hoje depois de tantos séculos passados, é o orgulho de Roma e O monumento que qualquer turista pretende ver.
Coliseu |
Interior do Coliseu |
Vista do Fórum a partir do Coliseu |
Arco de Constantino
Acredita-se que inicialmente o Arco de Constantino foi mandado construir em honra do Imperador Trajano e mais tarde foi adoptado por Constantino, que o dedicou ao seu triunfo sobre o co-imperador Maxêncio, algo que está narrado nas esculturas do mesmo. Este está localizado onde eram realizados os desfiles triunfais, durante a Roma Antiga. Pode-se dizer que este arco triunfal é ecléctico pois engloba peças de outros monumentos romanos antigos, que relembram Trajano, Marco Aurélio e Adriano.
Fórum Romano
O Fórum Romano foi o centro da vida civil e económica da cidade, durante cerca de 12 séculos. Esta região começou a ser construída por volta do ano 700 a.C. e localiza-se entre o Monte Palatino e o Monte Capitolino.
Contudo com a queda do império romano e com o terramoto de 851, iniciou-se a decadência do mesmo e actualmente, é uma extensa área de ruínas e escavações arqueológicas com grande afluência turística.
Não deixe de ler o nosso post Forum Romano e Monte Palatino
Fórum Romano |
Monte Palatino
Depois de visitado o Fórum Romano decidimos continuar para o Palatino, apesar de já estarmos na hora de almoço. Contudo, como levávamos um lanche acabámos por comê-lo e decidir que no fim iríamos comer qualquer coisa. E valeu a pena, pois pelo menos nesta altura deixou de chover o que permitiu visitar mais à vontade este local.
O Palatino é uma histórica colina que foi o centro de Roma em duas épocas distintas: a dos Reis e a dos Imperadores. Este localiza-se entre o Fórum Romano e o Circo Máximo e é composto por ruínas de grandiosos palácios, que foram construídos pelos imperadores romanos para uso pessoal. Quando por aqui passar não deixe de visitar o Estádio do Palatino, o Templo das Virgens Vestiais, o Templo de Saturno e o Museu do Palatino.
Estádio Palatino |
Chiesa S. Gregorio Magno
A primeira é a Igreja de São Gregório Magno, que inicialmente era uma simples capela anexa a uma villa romana (moradia rural), villa essa que posteriormente foi convertida num mosteiro e mais tarde dedicado a São Gregório, em homenagem ao Papa Gregório I. E em 1629 tanto a capela como o pequeno mosteiro foram reconstruídos por Giovanni Battista Soria, a mando do Cardeal Scipione Borghese. Contudo, a obra foi suspensa em 1633, quando o Cardeal morreu e apenas em 1642 se reiniciou a reconstrução. A decoração interior da mesma ficou então a cargo de Francesco Ferrari.
Igreja de São Gregório Magno |
Átrio da Igreja de São Gregório Magno |
Chiesa Santi Giovanni e Paolo
E a segunda era a Basílica de São João e São Paulo, nesta fase já me encontrava exausta com fome e toda molhada (sim tinha começado a chover novamente e de forma torrencial e eu grávida já sem me conter nas pernas). Pior de tudo, foi molhar-me toda para a igreja estar fechada (primeira peripécia do dia).
Contudo, não posso deixar de falar na mesma pois a mesma tem uma história interessante e é diferente exteriormente da maioria das igrejas da cidade.
A Basílica de São João e São Paulo é predominantemente bizantina e foi construída em 398, sobre a casa dos soldados romanos e mártires João e Paulo, onde estes foram mortos. Mas apenas no séc. XX, os seus corpos foram descobertos e posteriormente colocados numa urna por de baixo do altar. Aqui podemos encontrar vários frescos romanos e medievais.
Decidimos então voltar para trás e começar à procura de um local para almoçar, ou de um autocarro que nos levasse até algum lado pois cada vez chovia mais e eu já estava toda encharcada e estava meia gripada, logo sabia que não ia correr muito bem se continuasse à chuva. Nesta nosso tentativa de encontrar um lugar para comer ou um autocarro eis que passa um carro junto à berma e por cima de uma poça, dando-me um autêntico banho de lama. Imaginem o meu desespero, as minhas hormonas descontroladas, a minha fome, o cansaço e o frio – estava prestes a perder o controlo. Mas lá me consegui acalmar e decidimos continuar a caminhar até conseguirmos chegar a uma paragem que tivesse um autocarro que nos levasse ao hotel para trocarmos de roupa.
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Teatro Marcello
Nessa caminhada passámos pelo bonito Teatro Marcelo, que é o único teatro antigo que resta em Roma. Foi mandado construir por Júlio César e concluído por Augusto, que lhe deu o nome de Marcelo em homenagem ao seu sobrinho que morreu precocemente e que seria o seu sucessor como Imperador. Durante a Idade Média este edifício foi convertido numa fortaleza e no século XVI sofreu algumas alterações pelas mãos de Baldassarre Peruzzi.
Foi este o edifício que serviu de modelo para a construção do Coliseu.
Teatro de Marcelo |
Depois de muito andar, finalmente chegámos à Piazza Venezia, local onde sabíamos que existia uma paragem com o autocarro que nos levaria até ao hotel. Mas antes de irmos apanhar o autocarro, vi um bar que já tinha ouvido falar em outros blogs de viagens e que tinha a indicação de ser muito bom, o Cin Cin Bar. Decidi entrar comprar duas sandes e levá-las para o hotel e comer lá depois de trocar de roupa. Comprámos uma Focaccia de Presunto e Queijo e um Calzone de Presunto, Queijo, Alface e Tomate, pagámos 9€ pelas duas, e devo dizer que eram deliciosas.
Depois da ida ao hotel, trocarmos de roupa, aconchegarmos o estômago e descansarmos um pouco decidimos voltar à estrada e continuar a nossa descoberta. A ideia era voltarmos à Piazza Venezia, mas quando íamos no autocarro e pouco antes de chegarmos ao destino vimos a Coluna de Marco Aurélio e decidimos sair antes.
Coluna de Marco Aurélio
A Coluna de Marco, situada na Piazza Colonna, foi construída para celebrar as vitórias deste, na Arménia, Pérsia e Germânia. Mas em 1588, o Papa Sisto V, mandou substituir, no topo da coluna, a estátua original de Marco Aurélio pela de São Paulo. A restauração ficou a cabo de Domenico Fontana.
Chiesa di Santi Bartolomeo e Alessandro
Esta foi mais uma das igrejas que não podemos visitar por dentro, pois estava fechada (mas nem nos podemos queixar porque a maioria de igrejas que vimos nestes dias estavam abertas, embora em algumas não fosse possível fotografar).
Igreja de São Bartoleu e Alexandre |
Chiesa S. Ignazio di Loyola
Esta é uma das duas igrejas jesuítas da cidade e é um verdadeiro tesouro do barroco tardio. Aqui encontramos verdadeiras obras de arte que nos apuram os sentidos, nomeadamente o fresco da nave, Apoteose de S.Inácio, do artista Andrea Pozzo ou ainda a sua fantástica cúpula. Nesta deve procurar um ponto e fazer um movimento, para que possa ver a distorção da perspectiva. Posteriormente, farei um artigo só sobre as igrejas de Roma e então dedicarei mais tempo a esta inesquecível igreja.Se gosta de igrejas não deixe de ler o nosso post O meu top 10 das Igrejas de Roma
Fachada da Igreja de São Ignácio de Loyola |
Interior da Igreja |
Templo de Adriano
Colunas do Templo de Adriano |
Chiesa S. Marcelo
Igreja de São Marcelo |
Monumento a Vittorio Emanuele II
O meu conselho é que suba até ao terraço e aproveite o miradouro para tirar bonitas fotos da cidade, não deixando de beber um café na cafetaria que aqui se encontra.
Monumento Vittorio Emanuele II |
Palazzo Venezia
Palazzo Venezia |
Forum Trajano
Várias foram as atracções que aqui encontrámos, tendo valido a pena visitar a zona.
Fórum de Trajano |
A Coluna de Trajano foi mandada construir exactamente com o mesmo propósito do Fórum e é o grande monumento de comemoração da vitória na guerra contra os dácios. Envolta nela podemos encontrar uma faixa helicoidal de figuras que nos mostra as armas, as artes e os costumes, quer dos romanos, quer dos dácios. Na sua base foram depositadas as cinzas do Imperador, cuja estátua podia ser encontrada no topo.
Coluna de Trajano |
– Mercati Traianei
O Mercado de Trajano é um complexo de edifícios de seis andares com várias salas, do séc. II, sendo considerado o primeiro centro comercial da história. Tal como o Fórum de Trajano, foi projectado pelo arquitecto Appolodor de Damásco, que acompanhava sempre Trajano nas suas aventuras.
Mercado de Trajano |
A Igreja de Santa Maria de Loreto foi construída a mando da Associação Sodalizio dei Fornai, em 1507, por António de Sangallo. A sua construção ocorreu no local onde existia uma capela, do séc.XV, que continha uma imagem da Virgem de Loreto e daí surgiu o nome da actual igreja.
Igreja Santa Maria do Loreto |
A Igreja do Santíssimo Nome de Maria, localizada no Fórum de Trajano, é uma igreja católica datada do séc. XVIII. Esta encontra-se em frente à Coluna de Trajano, a alguns passos da igreja quase idêntica mas mais colorida, Santa Maria de Loreto.
Igreja do Santíssimo Nome de Maria |
Chiesa di S. Giuseppe dei Falegnami
Esta é uma igreja católica, erigida sobre a prisão de Mamertine, que foi iniciada em 1597 e dedicada ao santo padroeiro dos carpinteiros. Vários foram os responsáveis pelo projecto, primeiro arquitecto foi Giacomo della Porta, mas em 1602 o mesmo seguiu sob a direcção de Giovanni Battista Montano (que projectou a fachada), posteriormente e após a sua morte foi o seu aluno Giovanni Battista Soria o responsável e por fim foi António del Grande, que em 1663. concluiu a mesma.
Igreja São José dos Carpinteiros |
Basílica Santi Cosme e Damiano
E para terminar só faltava mesmo voltar ao Coliseu e tirar todas as fotos possíveis de modo a recordar para sempre este local. E devo dizer que não nos arrependemos nada, pois se o mesmo já é fantástico durante o dia, à noite ganha uma nova vida.
Coliseu |
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Os outros artigos da série referente a esta viagem – roteiros:
Viagem por Roma, Florença e Pisa
Roma 1º e 2º dia
Florença 4º dia
Florença 5º dia
Pisa 6º dia
Roma – último dia
Os outros artigos da série referente a esta viagem – hotéis:
Deseo Home – Roma
Hotel Sonya – Roma
Hotel Mia Cara – Florença
Hotel Bologna – Pisa
Outros artigos dedicados a Roma
Visitar Roma sem gastar
Museus do Vaticano
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2 thoughts on “O que fazer em Roma – nosso 3º dia”